Sambas
1980 a 1989
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Meu coração é verde e branco
Mostrando as cores da escola que me seduz
Hoje sou felicidade
E me orgulho desse chão que é Santa Cruz!..."
Carnaval 1981
Carnaval 1982
Carnaval 1983
Letra do Samba
Amazonas, verde que te quero verde
Autores: Zé Carlão, Agostinho Laurentino, Helson de SouzaIntérprete: Quinzinho
Delira o povo Neste feito colossal Defendendo a ecologia Nós brincamos Carnaval É lindo as seringueiras contemplar No rio-mar a tartaruga é atração O índio, sua crença é tradição É fascinante a fauna admirar Os animais na verde mata A passarada a gorjear Belas guerreiras amazonas Preservando a raça de maneira original Vem meu povo Se vestir de esperanças No canto do uirapuru E neste canto cheio de encanto Ajuricaba é sublime recordar Índio lendário do folclore popular Te quero verde, verde eu te quero mais Verde, a sua esperança São riquezas naturais
Letra do Samba
Braguinha, carnaval de sonho
Autores: Zé Carlão, Doda, LavouraIntérprete: Quinzinho
Meu Rio amanheceu cantando Sonhei, sonhei, sonhei E num mar de fantasias mergulhei Copacabana, oh linda lourinha As pastorinhas, o pirata da perna de pau Vai com jeito Chiquinha Bacana As touradas em Madri O Carinhos, China Pau Laura a saudade mata a gente Fim de semana em Paquetá Onde o céu é mais azul São partes de poesias tão marcantes Deste poema tão brilhante Do Carnaval de Norte a Sul Delirei, vi confetes, mascarados e serpentina Numa explosão de cores Palhaços, pierrôs e colombinas Quarta-feira pelas ruas da cidade Só restaram pedacinhos de saudades
Letra do Samba
Uma Andorinha só não faz verão
Autores: Enoque, Helson, Netinho, AlexandreIntérprete: Enoque
Falo da raça índia brasileira Pioneira desta imenso torrão Seu grito e seu choro ecoam no ar Como pode uma andorinha só veranear Tupã, oh deus Tupã Reúna o seu povo no pico da serra Desenterre os tacapes e lanças de guerra Os invasores chegaram Como é linda A história da cultura nacional Onde um bravo navegante Fez seu porto principal Dos amores portugueses O caboclo aqui surgiu, aqui o caboclo surgiu Enriquecendo o folclore do Brasil Jangadeiros, boiadeiros, Garimpeiros do sertão Arrancando deste solo As riquezas da nação Oh Chico Rei, oh Chico Rei Chica da Silva e Zumbi São vultos importantes das senzalas Junto ao Quilombo dos Palmares Bailam as mulatas tão faceiras Frutos de uma miscigenação Que a fidalguia acolheu Em seus luxuosos salões (Eu quero é falar...)
Carnaval 1984
Carnaval 1985
Carnaval 1986
Letra do Samba
Acima da coroa de um rei, só Deus
Autores: Enoque, Netinho, Thiago e HenriIntérprete: Enoque
Já é zero hora Um novo dia se inicia Ô laro Exu, axé! Para seus filhos de fé Hoje o meu terreiro é na avenida No asfalto vou armar o meu gongá Com danças, feitiches e magias Que o meu povo contagia E lindos cantos aos orixás Auê, auê, auê, no rufar dos atabaques Firmar ponto que eu quero ver Segura a pemba, a verde e branco é isso aí Quem é de santo, devagar pra não cair Que Ogum desceu, ele vem lá de Aruanda Ele é senhor da guerra, saravá a sua banda Xangô e Yansã Na cangira de umbanda ele é Rei maior O seu trono é na pedreira Xangô nunca vai aló Oxossi não é feiticeiro, é caçador Na mata virgem no veloz ele atirou Salve Oxalá, Deus supremo criador Com sua luz nosso caminho iluminou Yemanjá, Yemanjá No meu jubileu de prata Trago oferendas para a rainha do mar Ko si oba kan ofi olorun
Letra do Samba
Ibrahim, de leve eu chego lá
Autores: Zé de Angola, GrajaúIntérprete: Aroldo Melodia
Hoje eu quero é cantar, ô ô Laiaiá lalaiá, ô ô Deixe amor, meu amor A minha alegria te contagiar Pode me chamar de cafajeste, oi Eu sou e quem não é? (e quem não é?) Gente fina é outra coisa Fale de mim quem quiser No seio de uma legião amiga O colunismo de Ibrahim nasceu Na força do lirismo, seu neologismo venceu Roda baiana ô baiana cai na roda Olha o desfile de moda O show de elegância está no ar Deixe a vida nos fotografar Hollywood, debutantes e princesa Realçando a beleza ô iaiá No meu banquete não pode faltar caviar Na sociedade quem sabe, sabe Quem não sabe, quer saber Desse gigante nobre Filho de imigrante pobre Que lutou pra vencer Ademã, doa a quem doer Só merece a voz do povo Quem já fez por merecer
Letra do Samba
E você, o que é que dá?
Autores: Aroldo Melodia, N’Angelo, Renato Nobre, Maya, Nilson, Colored e BrucutuIntérprete: Aroldo Melodia
Eta terra boa é o meu Brasil (porque) Tudo que se planta dá São Paulo dá um gostoso café Pra gente saborear (mais que legal) E na terra do Tancredo Eu bebo sem medo o leite que tem lá É no Rio de Janeiro, meu amor Que o samba rola sem parar Mexe mulata Ôba! Ôba! Que bumbum Cafajestes empolgados Entram no Ziriguidum (Ô Bahia...) Bahia Deu petróleo, Martha Rocha e algo mais Um vinho no capricho é legal E a festa da uva é colossal Com o progresso se alastrando Surgiu Itaipu Bi-Nacional Graças ao projeto Carajás O incentivo... às indústrias minerais Dou minha alegria Nesta festa que seduz Hoje sou a simpatia E meu nome é Santa Cruz
Carnaval 1987
Carnaval 1988
Carnaval 1989
Letra do Samba
Quem espera só se cansa
Autores: Noé Angelo, Renato Nobre, Almir Antunes e BarbosinhaIntérprete: Quinzinho
O índio já não é o dono da terra Tá na boca de espera De um dia melhorar Negro! Tua luta ainda é negra Assim como o lavrador Que semeia sem lucrar Oh Deus! (valei-me Deus) Mande chuva pro Nordeste Ajude o cabra da peste Se safar da situação (mas que situação) Nesse mundo cão danado É o proletariado Que enche o bolso do patrão Pra dar certo tem que ter Uma mulher Francamente não entendo Essa gente que não quer A mata já perdeu a virgindade A luta ainda é árdua pela paz O meu coração quase explodiu E a tão sonhada copa Foi pra longe do Brasil Tá feia a coisa Já não sei em quem votar Todo mundo prometendo Aquilo que não pode dar Hoje, amor Quem espera só se cansa A nova Santa Cruz tem esperança Que vai dar certo Tem que melhorar (cadê) Cadê o meu, cadê Cadê o meu Os autores estão querendo A grana que o ECAD comeu
Letra do Samba
Como se bebe nessa terra...!
Autores: Mocinho, Dito Fuguete, Quinha e Zezé do CavacoIntérprete: Quinzinho
Navegando com destino às Índias ía Cabral Deitando e rolando no vinho do Porto Terra vista, uma voz se ouviu Foi um gajo de porre que a descobriu De mata a dentro bandeirante pé inchado Na aldeia, índio pinguço, origem do meu passado A bagaceira endoidou o imperador Independência então proclamou A Candinha espalhou Que, embriagado, J. Q. renunciou A imprensa divulgou Quem fez o vira copos no ministro se inspirou Amor, o bom tempo já era; refrigerante dá samba E na lourinha que meu povo busca inspiração Dei um beijo na branquinha; não liguei a burguesia Bebo para ter motivação Já tomei a saideira vou tirar o meu da reta Não vou ficar de bobeira Feliz desponta Santa Cruz Cheia de alegria e carinho que seduz Se não queres mais beber Não perca a sua esperança Siga o exemplo das crianças
Letra do Samba
Stanislaw, uma história sem final
Autores: Nei, Daguinho, Edinho e CucaIntérprete: Marcos Moran
Exaltando a passarela A Santa Cruz vem homenagear Sérgio Porto E suas obras imortais vamos cantar É a saudade que ficou em seu lugar Nasceu em Copacabana Conheceu lindas mulheres Todas elas conquistou E nas muitas noites de orgia Foi gozador e fez da vida poesia Tia Zulmira Stanislaw sempre exaltou E fez do crioulo doido Uma obra de valor Senhor ministro vou lhe diplomar Vais receber o "Febeapá" Você falou, eu vou morrer de rir Quem deve ao Brasil é o FMI Quem não tem quiabo Não oferece caruru Disse assim o jornalista No meio do sururu É alegria, é simpatia, é carnaval O poeta hoje conta uma história sem final